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por Thaís Bueno, especial para A Gazeta, de São Paulo, publicado em 11.9.2024

O Brasil é um país conhecido por sua alta concentração de renda. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o 1% mais rico da população detém 28,3% da renda total, tornando-o um dos países mais desiguais do mundo. Essa desigualdade afeta desde os mais novos aos mais velhos, o que faz com que jovens de pouca idade precisem trabalhar quando, na verdade, deveriam estar brincando. É para deixar as crianças serem crianças que a Amare vem trabalhando.

Amare é uma associação beneficente de assistência social que teve sua fundação em 1990. A OSC surgiu do ideal do jovem teólogo Johannes Skorzak, conhecido como João Alemão, que mobilizou um grupo de jovens de Esperantina (PI) com o objetivo de criar a entidade. O alemão, que veio para o Brasil pela primeira vez na década de 80, percebeu a necessidade de defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes que viviam em situação precária.

A entidade teve seu trabalho reconhecido recentemente e foi eleita uma das 100 melhores ONGs do Brasil em 2022 e 2023

A principal meta da organização é promover, por meio de serviços socioassistenciais e ações educativas-culturais, a transformação social de crianças, adolescentes e suas famílias. A organização acolhe diariamente jovens em situação de vulnerabilidade, fortalecendo seus vínculos familiares e comunitários.

“Amare busca proporcionar a esses beneficiários desenvolvimento integral, por meio de atividades socioeducacionais, esportivas, culturais, pré-profissionalizantes. Também oferecemos apoio psicossocial, psicopedagógico, segurança alimentar e acompanhamento familiar”, destacou Ana Carla Borges Rodrigues Vale, coordenadora educativa-cultural do instituto.

Hoje, a organização atua exclusivamente em Esperantina (PI) e atende 12% do seu público proveniente de regiões vizinhas (municípios de Barras, Morro do Chapéu, Joca Marques e Batalha). Em seus 33 anos de atuação, Amare já impactou cerca de 65 mil pessoas.
“Construída em um terreno que era alvo de queimadas e descarte de lixo, hoje ela é um ambiente repleto de árvores frutíferas um verdadeiro parque ambiental. As crianças e adolescentes que participam da OSC possuem participação ativa na rede de ensino, com uma melhoria significativa na aquisição progressiva de seus aprendizados”, apontou a profissional.

A ONG trabalha para fortalecer vínculos familiares e comunitários

Nos anos de 2022 e 2023, o trabalho realizado por Amare foi reconhecido. A entidade foi eleita uma das melhores 100 ONGs do Brasil, também ganhando o prêmio de melhor instituto atuante no estado do Piauí.

“Iniciativas como Amare são cruciais porque oferecem proteção, suporte e oportunidades de desenvolvimento para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, ajudando a reduzir desigualdades sociais, fortalecer comunidades e prevenir problemas futuros. Ao investir no bem-estar desses jovens, essas ações promovem justiça social e empoderamento, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e resiliente”, concluiu Ana Carla.

Apadrinhar é amar

Amare possui algumas formas de arrecadar doações para que possa continuar realizando seu trabalho com as crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade. Uma delas é o apadrinhamento, em que o custo mensal indicado é de R$ 350,00. “Tal processo é realizado pelo setor de marketing e comunicação, que através de ligações e conversas cara a cara, convida os interessados a apadrinharem jovens e colaborarem com a causa”, disse Ana Carla Borges Rodrigues Vale. A ONG sustenta-se por meio de convênios, emenda parlamentar, leis de incentivo, parcerias e voluntariado. Por sua vez, também chegam as doações financeiras, que garantem a transformação social promovida pelo instituto.

MAIS INFORMAÇÕES
amarebrasil.org.br